No Islã - é um artefato místico, uma representação da mão de
Fatima bint Muhammad, filha de Muhammad (Maomé) profeta islã. Facilmente
associada aos cinco mandamentos fundamentais que todo muçulmano precisa cumprir
os chamados “cinco pilares do islã”: jejuar e observar as obrigações no mês do
Ramadã, fazer a peregrinação a Meca, orar 5 vezes ao longo do dia diariamente,
fazer caridade e professar e aceitar o credo.
No Judaísmo – os judeus chamam da mão de Miriam, irmã de
Moisés e Arão. Seu uso como um amuleto de proteção é muito comum. Seja
pendurada no pescoço, ao lado da porta da casa, no automóvel como meio de
prevenção contra acidentes, ou na carteira para servir contra o mau-olhado que
possa afligir as finanças da pessoa.
No Budismo - é chamada de Abhaya Mudra e possui significado
de dissipação do medo. O destemor é uma das principais virtudes, é o fruto da
perfeita auto-realização, significa o redescobrimento da não-dualidade.
A Hamsá (árabe: خمسة,
chamsa – literalmente “cinco”, referindo-se aos cinco dedos da mão) é um
talismã com a aparência da palma da mão com cinco dedos estendidos, usado por
praticantes do Judaísmo e do Islão como um amuleto contra mau-olhado. Também é
conhecida pelos nomes chamsá, mão de Deus, mão de Fátima, olho de Fátima, mão
de Miriam ou mão de Hamesh.
Uma chamsá feita de argila, com a palavra
"sucesso" em hebraico
Ela é uma mão simétrica, cujo polegar e o mindinho são
idênticos e apontam para os lados e para o horizonte, e o dedo médio é o eixo
de simetria. Há também Hamsás com forma de pombas semelhantes a uma mão. Ela
pode aparecer também como uma mão normal, com um polegar distinto do mindinho
Frequentemente, possui o desenho de olhos, com pombos, peixes e estrelas de Davi para fortalecer o seu simbolismo[carece de fontes].
Em certas Hamsás existem inscrições em hebraico, como a Shemá Israel, por
exemplo.
A Hamsá é usada como amuleto contra o mau-olhado. É muito
popular no Oriente Médio, especialmente no Egito. A mão pode ser encontrada em
diversas formas, desde joias até azulejos e chaveiros
Embora o Alcorão vete o uso de amuletos, a Hamsá é
facilmente encontrada entre seguidores do Islão. Os muçulmanos a associam aos
cinco pilares do Islão, e também a chamam de mão de Fátima, sendo Fátima a
filha preferida de Maomé. Notadamente, a Hamsá aparece, junto com outros símbolos
islâmicos, o emblema da Algéria.
A Hamsá também é popular entre os judeus, especialmente os
sefarditas. Os judeus inscrevem textos em hebraico, como a Shemá Israel, nas
chamsás e também as chamam de mão de Miriam. Miriam, no caso, foi a irmã de
Moisés e Aarão. O símbolo também é associado ao Torá, que é composto de cinco
livros
História
Existem evidências arqueológicas do uso da Hamsá
como um escudo contra o mau-olhado já antes do Judaísmo e do Islão. Há indícios
de que a Hamsá seria um símbolo fenício, associado a Tanit, deusa-chefe de
Cartago cuja mão ou vulva afastava o mal
Posteriormente, o símbolo foi adotado pela cultura árabe,
que o passou para os judeus. A chamsa também aparece no Budismo; é chamada de
Abhaya Mudra e possui conotação semelhante à descrita, significando a
dissipação do medo.
Atualmente, defensores da paz no Oriente Médio têm usado a
chamsá. O símbolo lembraria as raízes comuns do judaísmo e do islamismo. Nesse
caso, não seria mais um talismã contra o mau-olhado, mas um símbolo de
esperança de paz na conturbada região
Hoje em dia está virando moda, porque vários artistas internacionais a tatuam em seus corpos, e a cada dia que passa mais pessoas fazem o mesmo. Ela pode ser usada também como pingentes.(jóias em prata são sempre mais protetoras que jóias em ouro).
Bênçãos
2 comentários:
Muito interessante esse post, cada dia a gente aprende um pouquinho.
Beijo na alma
Gratidão Simone, bjo tbm!
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